Os Cães companheiros e as Montanhas Azuis

Cães estressados dividem espaços apertados.

Mal alimentados, sem água para beber.

Lambem o chão aonde os seus donos cospem ao chão.

Quantos eu vejo diariamente, sem nada poder fazer, apenas lamentar.

O Homem tem o poder de considerar a vida dos animais.

Se eu não posso alimentá-los, oferecer-lhes carinho para eles.

Porque os criaria em minha moradia?

(Por isso não os tenho hoje.)

Mas a maioria dos homens já não suporta a si próprio.

Quem dirá valorizar a vida de um animal?

Talvez por ele ser-lhe fiel apesar de tudo isto

Trata-os como um ser miserável qualquer.

Muitas pessoas os tratam com a dignidade de cães

Valorosos, guerreiros, responsáveis pela segurança familiar.

São fiéis escudeiros da guarda dos bens materiais e até imateriais (companheirismo) de seu “dono”.

Em liberdade virariam andarilhos, vira-latas, Boa pecas

Trariam doenças graves.

Então os julgamos livres em nossos quintais (sem sair do portão).

Muitos têm muito amor aos seus cães e os tratam como a um “filho”

Ou por vezes, quem sabe... Melhores que aos seus próprios filhos.

Os chamam de queridos, meu amor, amor meu

... E aos filhos

Não se lembram do... Eu te amo, nem afagam mais em seu colo.

Os seus cabelos e dividem os seus pensamentos, discutem as suas ideias

E ideais para a vida pujante, de um coração a ser desbravado por novas emoções a cada raiar do dia

...E então tardiamente os filhos são lembrados na falta derradeira, nos crepúsculos tormentosos de cada dia.

Muitos animais mudaram a face do Homem ou foram exemplos especiais:

BOBBIE que viajou 4 mil quilômetros para reencontrar a sua Família.

BAMSE o cachorro do mar que se tornou herói nacional da Noruega.

PÉRITAS que salvou Alexandre, o Grande.

BARRY o maior de todos os São Bernardos.

SNUPPY o primeiro cachorro clonado do mundo.

LAIKA a primeira terráquea no espaço.

JO-FI o cão que ajudava Sigmund Freud a avaliar seus pacientes.

LAD que se tornou um ícone literário...mais tarde chamado em filmes LASSIE.

E temos o Rin-tin-tin, em filmes que nos divertia quando crianças.

E o CACHORRO MARROM (1903), o Cão desconhecido cuja morte impulsionou a causa dos direitos dos animais, ainda hoje em curso, levada adiante por muitas pessoas e instituições de defesa animal.

(Estes nomes acima retirei do Livro “100 CÃES QUE MUDARAM A CIVILIZAÇÃO” – por SAM STALL – EDITORA PRUMO LTDA – (SP), 2009.

Recomendo a leitura do Livro na forma de conhecer um pouco da nossa História.

História que comporta o Homem, as plantas, as florestas, os cerrados, o mar, a restinga, o céu, por incrível que pareça, num mesmo mundo.

E as montanhas (porque não dizer AZUIS?, Como um limite entre e presente e o futuro (o que haverá além delas? O futuro nos permitirá sonhar?

E temos os animais, companheiros há milênios, cada dia mais, menos animais para um espaço maior para o Homem Superior em suas materialidades, invencível até sozinho, perecer.

(Na tradução deste Livro “100 CÃES QUE MUDARAM A CIVILIZAÇÃO” feita por Albertina Pereira Leite Piva chama atenção o último parágrafo em sua INTRODUÇÃO):

“Lá no fundo, sabemos que não merecemos um amigo assim. Mas talvez, só talvez, os cães possam nos inspirar a sermos as pessoas que eles pensam que somos.”

Robertson

Saudades do toco, um companheiro boa peca que dividia comigo os sonhos de criança. Ele parece que ficou para trás mas está caminhando junto, aqui dentro.

Robertson
Enviado por Robertson em 14/01/2014
Reeditado em 16/01/2014
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