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Os sinais já estavam presentes, vinha nos perseguindo há um tempo. Mas foi preciso sentir seu cheiro para perceber que ela já se instalara. Quando desembarcamos em sua casa ela realmente se tornou presente.
Veio à saudade de nosso tempo de meninas, das brincadeiras em noites de lua, dos banhos de rio, dos dias sem hora para terminar... Saudade de voltar para casa de nossos pais a qualquer momento, sem precisar avisar.
Foi o reencontro das “marias” na casa da Maria caçula. Submetida a mais uma cirurgia ela luta contra uma patologia rara na coluna, mas faz isso com uma fé inabalável, uma esperança que parece forjada no aço.
Seu andar lento, olhos marejados e sorriso, misto de alegria e tristeza, denunciam sua dor (a cirurgia, apesar de delicada, não corrige seu problema, ameniza parte de sua dor). Nossa visita reacende a saudade de tudo que fomos e que jamais voltaremos a ser, mas a que predomina, é a saudade do que nunca mais seremos. Saudade das “Seis Marias” saudáveis, cheias de planos e sonhos.
É a saudade do tempo que não precisávamos esperar o natal, o aniversário de papai/mamãe ou as enfermidades para nos encontrarmos; das conversas com ou sem fundamento, da simples presença, do companheirismo. Saudade dos sonhos que plantamos e não colhemos, das muitas coisas que deixamos para depois e, agora já não há tempo para realizar.
Mesmo assim acredito que saudade tem o lado bom. É através dela que acontece o majestoso reencontro com aqueles que, se não houvesse a viagem, não nos reencontraríamos hoje nem olharaímos o horizonte com olhos que dizem: olha quem vem vindo...
Veio à saudade de nosso tempo de meninas, das brincadeiras em noites de lua, dos banhos de rio, dos dias sem hora para terminar... Saudade de voltar para casa de nossos pais a qualquer momento, sem precisar avisar.
Foi o reencontro das “marias” na casa da Maria caçula. Submetida a mais uma cirurgia ela luta contra uma patologia rara na coluna, mas faz isso com uma fé inabalável, uma esperança que parece forjada no aço.
Seu andar lento, olhos marejados e sorriso, misto de alegria e tristeza, denunciam sua dor (a cirurgia, apesar de delicada, não corrige seu problema, ameniza parte de sua dor). Nossa visita reacende a saudade de tudo que fomos e que jamais voltaremos a ser, mas a que predomina, é a saudade do que nunca mais seremos. Saudade das “Seis Marias” saudáveis, cheias de planos e sonhos.
É a saudade do tempo que não precisávamos esperar o natal, o aniversário de papai/mamãe ou as enfermidades para nos encontrarmos; das conversas com ou sem fundamento, da simples presença, do companheirismo. Saudade dos sonhos que plantamos e não colhemos, das muitas coisas que deixamos para depois e, agora já não há tempo para realizar.
Mesmo assim acredito que saudade tem o lado bom. É através dela que acontece o majestoso reencontro com aqueles que, se não houvesse a viagem, não nos reencontraríamos hoje nem olharaímos o horizonte com olhos que dizem: olha quem vem vindo...
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Olha Quem Vem Vindo
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http://encantodasletras.50webs.com/olhaquemvemvindo.htm
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