Nascimento de Jesus

Nascimento de Jesus

E o anjo do Senhor anunciou a Maria:

E o anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo.

Para muitos, ai começa a historia da salvação humana, nos evangelhos, o nascimento de Jesus é um marco de esperança e de vida nova para humanidade, o povo espera o messias, o povo espera um milagre para a salvação da humanidade.

Nos quatro evangelhos este fato é descrito de forma diferente, eles nos mostra a divindade de Jesus, nos mostram o poder de Deus, a manifestação de Seu reino, mais dar uma visão real igual à de São João, quando no principio de seu escrito ele nos fala da eternidade das três pessoas da santíssima trindade, ninguém foi capaz.

Quando no principio do evangelho de João ele narra à encarnação do verbo divino, ele nos mostra a dimensão do amor de Deus, os outros evangelistas se prendem a nos mostrar os valores que nos levam aos céus, Mas João não ele mostra que o nascimento de Jesus vai alem de simplesmente a chegada de um messias. João cita com clareza que Deus sempre uma visam de eternidade, de que nos faz ir alem da visam humana, quando em seu primeiro capitulo, do versículo primeiro ao décimo oitavo nos fala sobre a encarnação do verbo divino. João ai praticamente nos da uma vista plena do plano da salvação, que começa desde eternidade por amor e se concretiza na encarnação do Verbo.

Os outros evangelistas, alguns com mais ou menos detalhes mostra o nascimento de um menino, fruto da luz do espírito Santo, em uma família simples de Nazaré. Em todas as narrativas é impossível deixar de notar a grandeza de Deus, existem detalhes que nos levam a imaginar a grandeza dos céus e o poder do altíssimo, tais como, o coro de anjos que dão Gloria Deus e em todo o decorrer da historia do nascimento, tais como o anjo que anuncia a Maria, a manifestação do poder e do amor de Deus que mesmo podendo fazer tudo por si mesmo, quis a participação humana se dando ao trabalho de escolher uma virgem da casa de Davi, e nela manifestar sua divindade, fazendo que através do Espírito Santo ele concebesse a vida ao menino Deus, quis ainda encolher um moço, um homem que assumisse a paternidade humana de Jesus, para nos mostrar que a primeira manifestação de Amor de Deus é a família, que o lugar mais seguro que possuímos é a família. Mesmo Jesus Cristo já existindo desde a eternidade, junto ao Pai e ao Espírito santo, mesmo tendo a Trindade o poder de tudo criar e transformar, Nosso Deus uno e trino quis usar da simplicidade de uma família pobre de Nazaré, da simplicidade de uma menina que na época pouco mais tinha que quinze anos de idade, de um jovem rapaz que nada mais era que um simples carpinteiro, para nos mostrar que é possível elevarmos o humano ao divino e que o divino esta sempre e esteve sempre presente no humano, embora ate hoje nós não compreendamos essa verdade eterna.

O nascimento de Jesus que é pré anunciado por vários profetas tais como o profeta Isaias, não é o inicio do plano da salvação e sim a ultima chance que Deus da à humanidade de converte se. O plano de salvação de Deus inicia se na verdade no memento em que Deus por misericórdia permite ao homem continuar vivo após o pecado original.

A trindade é eterna e desde o principio da humanidade vem buscando orientar o ser humano sobre o verdadeiro valo da vida que é o amor, pôr o ser humano insiste em não compreender e continua vivendo uma vida de mesquinharia.

Quando observamo a historia da humanidade, vemos que Deus concede tudo de bom ao ser humano. “Na narração da criação lá no livro de gêneses, observamos que Deus tudo criou e após ter criado cada coisa ouvisse a frase: - e Deus viu que era bom”: - Tudo o que Deus faz é bom, ate o ser humano, porem pela inclinação ao pecado, nos humanos querendo de tudo e de todos tirar proveito próprio, acabamos por cria coisas e situações más, usando as coisas boas de Deus, nos vivemos tentando destruir o amor de Deus presente na criação e assim acabamos com nossa qualidade de vida e nos tornamos seres amargos.

Jesus nasce numa estrebaria.

Para se questionar o quanto o povo de Deus naquela época esperava esse nascimento do messias.

Ninguém imaginava onde, nem quando ele iria nascer, para que alguns soubessem Deus se deu ao trabalho de enviar uma estrala guia para que pastores que cuidavam de seus rebanhos e a três Reis Magos se orientasse por ela e assim encontrassem o menino Jesus.

O povo em sua maioria esperava que Deus enviasse um grande rei, poderoso, que viesse por acabar a força com a escravidão, com a pobreza, com a dominação que reinava.

Mas foi em um estábulo, é que se deu o nascimento do menino Deus. Ele nasceu longe do poder financeiro, longe do conforto humano, porem nasceu em meio ao carinho familiar, ao conforto Materno e paterno. Que o colocaram por nada ter a oferecer o colocaram em uma manjedoura para que lhe servisse de berço.

Tanta gente hoje fala sobre berço de ouro, quanto se gasta em enxovais para os recém nascidos. Igualmente naquela época já existiam os ricos que possuíam em demasia, existia uma classe media que possuía o suficiente, existia uma classe media baixa que embora não possuísse o suficiente, buscavam atender aos modismos, existia também na grande maioria a classe baixa, que nada tinha a não ser uma grande revolta e falta de amor, falta de amor essa que existia em todas as outras classes daquela época e que existe também ate hoje em todo ser humano.

A manjedoura é aquele lugar do curral onde colocamos o alimento para as criações que ali são abrigadas.

Parece que foi por acaso que Deus inspirou que a manjedoura fosse usada como berço. Aquele que se daria como pão, aquele que era e é o próprio cordeiro de Deus, teve seu sono embalado quando criança em uma manjedoura. Aquele que é o mais perfeito alimento para o ser humano ate hoje.

Os sumos sacerdotes da época, aqueles que passavam à tradição das leis de Moises e eram repensáveis pelo sagrado, não foram capazes de ir visitar a Jesus, pois estavam muito ocupados em servir aos reis e em realizar seus próprios interesses. O mesmo que vemos acontecer hoje em dia. Mas mesmo assim Deus realiza as profecias de Isaias, e o messias nasce em meio ao povo. Mesmo sabendo que esse povo o rejeitaria como rejeita ate hoje, que esse povo não entenderia seus projetos de vida, como ate hoje, que este povo o forçaria a viver uma infância de fuga, de risco de morte, Deus se manifesta e faz\ com que sua divindade se manifeste entre nós no seio da sagrada família.

Aquele menino cresceu normalmente em graça e santidade, em uma família simples, foi criado como uma criança qualquer, a graça de Deus pairava sobre ele, os exemplos de seus pais, o educava, a santidade e dedicação, renuncia de se mesmo são presentes na criação do menino. Temos aqui o exemplo de Maria que mesmo grávida trilhou grande distancia a pé, para ir cuidar de sua irmã Izabel que também se encontrava grávida, vemos aqui a renuncia de Maria a seus projetos, quando disse sim ao Deus ao receber o anuncio do Anjo, vemos nesta historia o amor verdadeiro e a fé de Jose que adota como seu um filho, sem nenhuma prova genética ou concreta, acredita se tratar do filho de Deus. Vemos a maravilha de Deus que mesmo sendo todo poderoso, onipotente, onisciente, quis desfrutar de uma paternidade e maternidade humana.

Pouco se ouvi dize a respeito do menino Jesus nos evangelhos, NA verdade ele só aparece aos doze anos quando se perde de sua família por três dias em uma caravana que retornava para casa. OS pais desesperados saem a sua procura e o encontram sentado conversando com os doutores da lei da época. Doutores que se admiravam com a sabedoria do menino, mas nem imaginavam com quem estavam falando. Quando Maria e Jose chegam e manifestam sua preocupação ele os responde com autoridade, dizendo que não havia motivo de preocupação, pois nada mais fazia que cuidasse das coisas de seu Pai. Eles o pegam e voltam para casa. Daí só se ouve falar de Jesus aos seus trinta anos em uma festa de bodas na cidade de Cana da Galileia, mas adiante votaremos a falar sobre esta festa. Mas o importante aqui é observar os costumes da época.

A maioridade para o povo da época, era considerada e vivida a partir dos doze anos, daí em diante os meninos e meninas podiam se casar, constituir família, já era aptos para trabalho, porem continuavam a prestar respeito e obediência aos pais do homem da casa, ou seja, mesmo depois de casado, eles continuavam ligados à família dos pais ate aos trinta anos, daí por diante que se tornariam senhores de si mesmo. Uma tradição louvável que ministrava o grande valor da família na historia de cada ser humano.

Nesse intervalo de doze aos trinta anos nada se ouve falar nos quatro evangelhos, existe algumas historias em livros apócrifos, e muitas historias de conto popular, mas que é interessante avaliamos é que foram dezoito anos, que Jesus, Nosso Deus Feito homem teve de convivência, conhecendo a cada ser humano, experimentando de nossa realidade, aprendendo ofícios comuns, experimentando de tudo o que o ser humano vivia, é claro menos o pecado, mas convivendo com os pecadores. Ele pode conhecer a realidade de pastores que cuidavam dos rebanhos, conheceu pescadores, conheceu famílias e famílias, realidades de pessoas diferentes, a mentalidade do ser humano, e ali, estando nomeio pode observar os sumos sacerdotes que pregavam a palavra de Deus conheceu as podridões do mundo, e como um ser humano normal deve ter chorado vividos muitos momentos de alegria.

Enfim Jesus nasceu entre nós para assumir a condição humana, menos no pecado. Aquele que é o próprio Deus, que quis vir entre os homens.

Veio a nós para redimir-nos do pecado, e como redimir o que não foi assumido.

Ele assume uma condição humana e limitada para que essa condição humana possa ser redimida e elevada ao divino.

Não podemos esquecer que ele nasceu apenas porque quis ele não precisava de submetesse, mais quis nos dar uma prova de seu amor.

O nascimento de Jesus nada mais foi que Deus pai eterno falando a humanidade: - Eu sempre amei e desde a criação já habito vossos corações de onde nunca conseguirão me tirar. Dei a cada um o Meu rosto divino, quando os criei a minha imagem e semelhança e na eucaristia torno possível que você se transfigure no meu rosto humano.

Nosso grande Mestre João Paulo Segundo foi muito feliz em assim descrever Jesus Cristo, quando disse: “Jesus Cristo, rosto divino do homem e ao mesmo tempo rosto humano de Deus”.

Em meu próximo texto quero falar um pouco sobre a vida publica de Jesus, se você meu irmão tiver algum testemunho, alguma sugestão me envie no meu e-mail, dubochecha@hotmail.com. Para assim construirmos esse estudo bíblico livre de faculdades teológicas e filosóficas que tem diminuído o valor da eucaristia. Precisamos buscar o Cristo o quanto antes.

Edcantus
Enviado por Edcantus em 06/02/2012
Código do texto: T3483436
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