Michelangelo Buonarroti (1475-1564 ) - A História do Homem (r)

Considerado o maior escultor de formas humanas de todo o Renascimento – e talvez em toda a história da arte -, Michelangelo Buonarroti simbolizou o retorno ao costume de celebrar a grandiosidade do corpo humano. Seu trabalho representou um novo despertar pelo interesse na beleza das formas naturais que floresceu durante o Renascimento.

Nascido em Caprese, na Itália, Michelangelo cresceu em Florença, onde era rodeado por muitos dos grandes artistas da época. Ele estudou arte e foi contratado como escultor por Lorenzo de Médici (1449-1492), para quem fez várias de suas primeiras obras. Seguiu depois para Roma e lá criou em 1496 sua Pietá, uma escultura trabalhada em mármore, que, de forma comovente, mostra Madonna segurando Cristo morto em seu colo. Após seu retorno a Florença em 1501, ele esculpiu o impressionante Davi. Estas duas obras, e mais Moisés, esculpido para o túmulo do papa Júlio II, são consideradas suas maiores esculturas.

Ironicamente, para um homem cujo nome é quase sinônimo de escultura, a maior obra de Michelangelo é uma série de pinturas feitas na Capela Sistina, no Vaticano, em Roma, executadas por ele entre 1508 e 1512. Trabalhando em um pequeno andaime, ele pintou sobre cerca d 540 metros quadrados, a maioria deles no teto da capela. A forma e a textura das pinturas são tão perfeitas que ali fica evidente a mão talentosa do escultor. O tema das pinturas, que são divididas em oito componentes, principais por detalhes arquitetônicos meticulosamente pintados, é a História da Criação. A cena mais memorável, freqüentemente reproduzida, é a da Criação de Adão, que mostra o dedo de Deus tocando o de Adão.

Depois de completar a Capela Sistina, Michelangelo passou a trabalhar numa série de encomendas para a família Médici, da qual dois membros, Giovanni e Giulio – mais tarde se tornariam papas. Na execução dos projetos dos Médici, que envolviam uma capela, uma biblioteca e um mausoléu, ele pôde combinar escultura e arquitetura. O grande artista também mergulhou na arquitetura e ajudou a desenhar a magnífica Basílica de São Pedro, principal construção do Vaticano, que se tornou um ponto de referência para a cristãos e ainda hoje é visitada por turistas de várias religiões vindos de todos os lugares do planeta.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo* * Editorial Prestígio – Bill Yenne

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O Renascimento, como vêm, foi realmente uma fonte de grandes artistas.

Que bom seria se tivéssemos em nosso tempo tantas pessoas elevando as artes para o mundo.

Michelangelo Buonarroti simbolizou o retorno ao costume de celebrar a grandiosidade do corpo humano. Seu trabalho representou um novo despertar pelo interesse na beleza das formas naturais que floresceu durante o Renascimento.

Seria isto que está faltando atualmente?

Pessoas capacitadas existem, artistas existem. Faltaria celebrar a grandiosidade de nossas obras? De nossos sentimentos? De nosso universo?

Faltaria mais “ lenha na fogueira” – “ lua na lagoa” – “ vento na poeira”, como diz a música – Solidão de Amigos de Gesse?

Nossos sentimentos tem que ser colocados para o mundo.

Precisamos registrar nosso momento para o futuro.

Deixar as nossas marcas, as nossas pegadas, o sal de nossos olhos, a doçura de nosso amor.

Robertson
Enviado por Robertson em 06/12/2010
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