Enquanto isso...


Enquanto
...Casebres desabam matando crianças e idosos;
...Desabrigados sofrem de fome e frio;
...Pessoas, desesperadas, buscam socorro nos hospitais e encontram as portas fechadas com um aviso “estamos em greve”;
...Escolas são atacadas por marginais;
...Cidadãos de todos os gêneros e idades são violentados em seus direitos;
...Os pais, desempregados, não podem alimentar seus filhos;
...Pacientes morrem por falta de vagas em UTI´s;
...Professores são desrespeitados em seu ofício de educar as futuras gerações;
...Crianças são tiradas da escola para mendigar nos sinais;
...Adolescentes trocam o sonho do casamento pela prostituição;
...Famílias são desfeitas por falta de sonhos;
...O Estado usa dinheiro para socorrer banqueiros e não encontra recursos para socorrer o SUS agonizante;
...Emprestaram dinheiro ao FMI e não conseguem aprovar verbas para dar segurança ao nosso povo; 
...As gestões públicas e privadas atuam de forma desarticulada, desrespeitando o meio ambiente e os direitos dos cidadãos... 

A Justa Distribuição de Renda permanece perdida nos projetos de um economista sonhador, presa nas gavetas sujas de alguns burocratas, acorrentada pelas políticas econômicas que favorecem o enriquecimento de poucos em detrimento da fome de muitos.
 
Mais que um programa, uma promessa, um sonho, a distribuição de renda precisa acontecer de fato e de direito. Não podemos negar o crescimento econômico, isto está claro a olho nu, mas este crescimento não tem significado desenvolvimento econômico, pois este só acontece quando há uma distribuição de renda capaz de elevar a qualidade de vida de toda população e não apenas de parte dela.  
 
Governo,  empresas e a sociedade civil organizada precisam unir forças por uma ação social que signifique o compromisso com a melhoria das condições de vida da população. Com o processo de consolidação de cidadania. Unirem-se na construção de uma sociedade cidadã, onde valores como respeito, ética, e compromisso social façam parte de nosso cotidiano.

Enquanto isso... 


 
Este texto faz parte do Exercício Criativo - Acorda Brasil
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