Na praça...

Manhã de primavera...
A brisa balança com suavidade os ramos e as folhas das árvores...
Sentado em um banco da praça, um velhinho de óculos lê o jornal.
Uma velhinha de cabelos brancos olha as crianças que brincam: uma menininha de tranças com um vestido xadrez branco e azul pula corda; mais adiante outras pulam sapata; alguns meninos jogam bola; os menores simplesmente correm pela praça.
Há muita alegria: as crianças falam, cantam, gritam, fazendo uma grande algazarra. Chamam seus avós e mostram-lhes todas as coisas que eles sabem e podem fazer.
Um pouco distante, um garoto se distrai com um passarinho que caiu da árvore e está ferido. Ele quer levá-lo para casa a fim de curá-lo.
Mais próximo, é uma menina que segura um peixinho vermelho que ela tirou do laguinho. É preciso correr! O peixinho pode morrer se ficar muito tempo fora da água.
Uma pomba branquinha, branquinha olha tudo o que acontece do alto da torre da pequena igreja, que fica em frente.
Há uma grande beleza na praça: um contraste que se complementa: a velhice e a mocidade; a sabedoria e a intrepidez; o fim e o começo.