EDUCAÇÃO DO HOMEM ONTÉM E HOJE

Tema: Característica da Educação de Roma na Antiguidade

Contrapondo-se com a Educação do Brasil na Atualidade

Título: Educação do Homem, Ontem e Hoje.

O homem em suas andanças pela terra sempre esteve à procura de conhecimento que lhes garantisse a sobrevivência. Em todas as épocas na história da humanidade os conhecimentos mais eruditos estiveram, na maioria das vezes, nas mãos de quem nem sempre fez bom uso dele. As grandes civilizações da antiguidade, como por exemplo, Roma, priorizava o ensino das técnicas de guerras do que a educação do homem para a sociedade romana. As sociedades contemporâneas, como a do Brasil, por exemplo, prioriza mais a exploração do homem pela sua ignorância do que a sua valorização pela educação.

Desde os tempos mais remotos que ter conhecimento significava sobrevivência. O homem das cavernas precisou de conhecimento pra combater o frio quando descobriu o fogo. Precisou de conhecimento mais desenvolvido para aproveitar todas as vantagens de ter inventado a roda. No entanto descobriu também que deter/reter o conhecimento deste mesmo homem, também significava sobrevivência. Foi assim que Roma, berço da civilização ocidental, formou sua sociedade, no que se refere à educação de seu povo.

Ensinando valores patrióticos, Roma se preocupava em formar guerreiros para as suas guerras do que cidadãos cultos para a sua sociedade. Seu sistema educacional nesse período, contava com o controle do império que além de burocrático, determinava qual educação seus súditos teriam, principalmente a que não lhes causassem ameaças. O manancial didático daqueles que se propunha a estudar estava reduzidos a alguns compêndios e algumas compilações. O resumido conteúdo pedagógico da educação romana garantia aos seus imperadores que seus tronos não seriam ameaçados por adversários ideológicos e as revoltas populares, das massas sem instrução, seriam facilmente contemporizadas com festas e comidas de graça. Estava aí criado o "circo e o pão".

No Brasil contemporâneo, a educação não fugiu muito dos padrões romanos. Na estruturação de nossa sociedade tupiniquim, não tivemos a formação de guerreiros conquistadores, mas tivemos aniquilação das nossas origens indígenas pela cultura europeia. A educação em vários episódios de nossa história esteve subjugada a interesses de grupos dominantes preocupados em manter seus privilégios em detrimento da ignorância de seu povo. Por muitos séculos o povo esteve excluído do acesso à educação, por motivos óbvios. “Povo instruído é povo contestador”.

Na atualidade podemos contemplar horizontes menos obscuros, pois o homem moderno está se conscientizando da necessidade do conhecimento e a manipulação da educação já encontra resistência no seio das sociedades. O desenvolvimento intelectual de um povo evidencia a hegemonia de nações não só pelo seu poderio bélico e/ou econômico, mas também o grau de intelectualidade desse povo é determinante na qualidade de vida e consequentemente no espaço em que ocupam.

Feira de Santana, jul/2009.

ANTONIO RODRIGKS
Enviado por ANTONIO RODRIGKS em 22/01/2010
Reeditado em 16/06/2023
Código do texto: T2044702
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