FEIRA DE SANTANA, A PRINCESA DO SERTÃO

Feira de Santana, a Princesa do Sertão

Chamada carinhosamente de Princesa do Sertão, Feira de Santana, é elevada a categoria de cidade nos anos de 1834, conhecida também pela diversidade cultural, desigualdade social e pela localização geográfica. Cidade de nascimento da heroína e guerreira Maria Quitéria, guarda segredos e encanta gente de todas as partes do Brasil que aqui chegam.

A Princesa do Sertão, já preocupada com seu aspecto cultural, começa a desenvolver neste sentido atividades como as cantigas e as danças regionais, praticadas pelo grupo da melhor idade, aqui no distrito da Matinha, são os cantadores da “Quixabeira da Matinha”. As apresentações de violeiros e repentistas acontecem todo final de semana no Mercado de Artes Populares - MAP. Bem como, as constantes exposições de obras dos artistas da terra e intensas atividades no Centro de Cultura e Arte Feirense.

Entretanto, a Princesa preserva os descasos que há tempos vêem sendo praticados contras seus súditos, digo, filhos menos favorecidos. Isso já é percebido pelas inúmeras favelas que passam a compor o cenário da cidade, denunciando visualmente que a “Majestade” não se deu conta da necessidade de um planejamento urbano e infra-estrutura no bem está de seu povo.

Localizada ao Oeste do estado da Bahia e distante apenas 108 km, de sua capital, Salvador, Feira de Santana também é privilegiada por situar-se no entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste do Brasil.

Portanto, há de se sugerir que, para a nobre Princesa continuar sendo altaneira, seria de bom tom que ela (seus administradores públicos), olhasse mais para seus filhos no que diz respeito às expressões artístico-culturais, bem como nas condições de moradias a que muitos aqui estão sujeitos.

Feira de Santana, Dez/2010.

ANTONIO RODRIGKS
Enviado por ANTONIO RODRIGKS em 21/01/2010
Reeditado em 29/08/2023
Código do texto: T2042719
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