DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA

Há muitos anos que está sendo denunciado a agressão a natureza. E a Amazônia vem sendo palco deste triste episódio que, por suas proporções já chamou a atenção de governantes estrangeiros e ambientalistas de todo o mundo.

Várias são as opiniões das autoridades especializadas em assuntos do meio ambiente. Entidades não governamentais e a sociedade em geral, também apresentam suas opiniões. Mas felizmente, houve unanimidade numa questão da discursão na preservação da Amazônia. Na busca por esta preservação tivemos alguns nomes que se notabilizaram tentando combater a exploração predatória desta região, como Chico Mendes e Dorothy Spence.

Algumas ideias já foram apresentadas para que os recursos naturais da Amazônia fossem extraídos sem causar impactos ao contexto geral da floresta, que possa determinar mudanças ao meio ambiente. É o caso do desmatamento giratório ou ordenado com plantio das mesmas espécies e em percentuais equivalentes a área desmatada. Parece-nos uma boa ideia se não fosse à desproporção entre o desmatamento e a área recém-plantada. Considerando o curto espaço de tempo que as motosserra devastam e o tempo que a natureza precisaria para recompor a mesma área. Outra questão que inviabiliza essa ideia do desmatamento giratório seria a do órgão que regulamentaria tal proposta, o IBAMA, pois sabemos, que o referido órgão passa por problemas administrativos. Não tendo nem mesmo espaço físico para guardar as madeira apreendidas por desmatamentos ilegais.

A suspensão completa e imediata do desmatamento da Amazônia e qualquer outras áreas, apresenta-se aqui, como a proposta mais coerente diante do quadro de devastação em que a floresta se encontra. Podemos observar que, caso tal proposta fosse aplicada, de imediato já teríamos a preservação do que ainda resta da floresta. E se não encontrássemos outras áreas onde pudéssemos explorar a madeira de forma sustentável, com certeza o nosso prejuízo seria bem menor do que estar sendo agora com o desmatamento desordenado e irresponsável de nossa Amazônia.

Feira de Santana, Set/2009.