A História do Homem - Parte LXIII (Simón Bolívar 1783-1830)

Conhecido simplesmente como “O libertador”, Simon Bolívar ainda hoje é um herói para cinco nações da América do Sul.

Graças a ele, foi encerrado o governo colonial da Espanha em toda a América do Sul.

Bolívar era filho de nobres venezuelanos e foi educado em Madri.

Mesmo em seus dias de estudante, ele já se interessava pelo crescente movimento popular para livrar sua terra natal do domínio espanhol. Ele passou algum tempo na Inglaterra, na França e nos Estados Unidos, retornando para a Venezuela pouco antes de ela declarar sua independência, em 5 de Julho de 1811.

Tornou-se oficial no exército de libertação e, em 1813, capturou a cidade de Caracas. Expulso pelos defensores da realeza, ele retornou em 1816, obtendo controle total em 1819. Feito ditador da Venezuela, ele partiu para libertar Nova Granada do governo espanhol. Novamente vitorioso, ele incorporou Nova Granada à Venezuela, mudando-lhe o nome para Colômbia, em homenagem a Cristóvão Colombo. Em 30 de Agosto de 1821, ele se tornou Presidente da Colômbia.

No ano seguinte, Bolívar derrotou os espanhóis em Pichincha, no Equador, libertando com sucesso um terceiro estado sul-americano.

Depois de dois outros anos de luta intensa, ele expulsou os espanhóis do Peru Superior, que passou a chamar de Bolívia, em sua própria homenagem. Em 1826, criou uma constituição boliviana, nomeando a si mesmo “Presidente Vitalício” e converteu o governo do Peru num conselho nomeado.

Em setembro de 1826, Bolívar retornou para a Colômbia, onde foi reeleito Presidente. Nessa época, muitos críticos passaram a questionar seus objetivos, temendo que ele houvesse se tornado um ganancioso construtor de impérios não muito diferente de Napoleão Bonaparte.

Embora Bolívar assumisse plenos poderes ditatoriais em 1828, a opinião pública se voltara contra ele.

Em novembro de 1829, a Venezuela se separou da Colômbia, e Bolívar, como Napoleão antes dele, foi forçado a deixar o cargo e se aposentar.

De uma perspectiva histórica, Bolívar pode ser visto como um verdadeiro libertador, já que ele adquiriu poucas riquezas com suas conquistas - chegando até a gastar sua herança em suas campanhas-,e seu objetivo fundamental, durante toda sua carreira pública, foi o estabelecimento de governos republicanos nas colônias antes controladas pela Espanha.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne*

****************************************************

Percebemos como houve num determinado período da história embates violentos pela libertação de países que se julgavam subjugados.

Ninguém gosta de se sentir subjugado.

Hoje os espanhóis não estão no continente como dominadores.

Os problemas econômicos, sociais e até mesmo políticos continuam mas os cidadãos se sentem donos de seu próprio território o que se torna o primeiro fator de satisfação comum.

Se Bolívar se inspirou um pouco em Napoleão Bonaparte não sei. Mas parece existir certa semelhança, guardadas as devidas proporções.

O que alguns espanhóis fizeram na América do Sul em termos de mortes e pilhagens me deixa indignado. São manchas que infelizmente ficam para sempre numa nação.

Desta forma não é difícil entender tanta revolta nos povos deste continente na época.

Quem pretender impor seus ideais e seu domínio pela força e demagogias tanto nas guerras como na vida, pode até durar um tempo, mas no futuro seu declínio ou a sua morte é certa e de uma forma não muito agradável.

Vale a pena repetir este parágrafo abaixo como forma de homenagear a este grande libertador....

“... De uma perspectiva histórica, Bolívar pode ser visto como um verdadeiro libertador, já que ele adquiriu poucas riquezas com suas conquistas - chegando até a gastar sua herança em suas campanhas-,e seu objetivo fundamental, durante toda sua carreira pública, foi o estabelecimento de governos republicanos nas colônias antes controladas pela Espanha.”.

Robertson
Enviado por Robertson em 23/05/2009
Código do texto: T1610150