A História do Homem - Parte LIX (Thomas Jefferson 1743-1826)

Terceiro Presidente dos Estados Unidos, as contribuições de Thomas Jefferson não foram poucas.

Ele é o autor da Declaração da Independência Americana e foi o arquiteto das principais bases que formam o governo americano, como o projeto de seus sistemas monetário e de pesos e medidas e a organização de suas instituições democráticas fundamentais.

Nascido no Condado de Albermale, na Virgínia, em abril de 1743, a formação e o início de carreira de Jefferson são similares aos de George Washington e ambos trabalharam como legisladores do Estado da Virgínia. Washington, no entanto, ganhou destaque nacional como líder durante sua carreira militar, enquanto Jefferson tornou-se mais conhecido como um homem de grande inteligência e estudioso das leis.

Jefferson se formou no Colégio de Guilherme e Maria e foi admitido no tribunal da Virgínia em 1767. Ele foi leito para a Câmara Baixa da legislatura da Virgínia em 1769, onde se destacou com seus textos sobre a independência americana. Em 1776, enquanto foi membro do Congresso Continental, ele começou a esboçar a Declaração da Independência. Durante a Guerra Revolucionária Americana (1775-1783), ele ocupou o cargo de Governador da Virgínia e, em 1784, o Congresso Continental o escolheu como ministro para assuntos que diziam respeito à França.

Quando Washington foi eleito presidente em 1789, Jefferson foi chamado para ser seu Secretário de Estado. Nessa época, seus desentendimentos com o Secretário do Tesouro, Alexander Hamilton (1757-1784), eram muitos freqüentes.

Isso porque Hamilton defendia um governo mais centralizado, filosofia que Jefferson viam como “monarquista”. Em 1796, Jefferson candidatou-se a Presidente dos Estados Unidos pelo Partido Democrático Republicano (base do atual Partido Democrata) contra o vice-presidente de Washington, John Adams (1735-1726), candidato do Partido Federalista.

Adams levou a melhor, mas numa revanche em 1800, Jefferson foi eleito para o primeiro de seus dois mandatos de quatro anos como Presidente. No primeiro, Jefferson reduziu impostos e cortou o orçamento federal, medidas que ajudaram a criar um clima de prosperidade geral que marcou o início do século dezenove.

Em 1803, em seu mais memorável ato como Presidente, Jefferson firmou um acordo com Napoleão Bonaparte para adquirir uma vasta extensão de terras francesas na América do Norte, conhecida como Lousiana.

Polêmica à época, a compra da Lousiana quase chegou a dobrar a área dos Estados Unidos e, com certeza, posteriormente ajudou a tornar a nação, uma superpotência.

A compra da Lousiana talvez tenha a sido a maior transferência de terras de forma pacífica já vista na história e ajudou a preparar o terreno para uma grande leva de migrantes que cruzaram a América do Norte para o oeste, em direção ao Oceano Pacífico.

Em 1809, Jefferson aposentou-se e foi para Monticello, seu lar na Virgínia. E ali projetou o que viria a ser a Universidade da Virgínia.

Ele morreu em 4 de Julho de 1826 – mesmo dia em que John Adams-, exatos cinqüenta anos depois da assinatura da Declaração da Independência dos Estados unidos, feita em 4 de julho de 1776.

*Texto retirado integralmente do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo* Editorial Prestígio – Bill Yenne

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As coincidências de datas (números) sempre assombram ao Homem.

Uma nação governada com a participação dos representantes do povo tem uma forma mais rápida de adaptação às mudanças.

A forma pacífica de obter mais terras poderia ser um exemplo para situações vexatórias como o caso das Ilhas Malvinas (Argentina/Inglaterra), coisa de um passado recente.

Um grande estadista pode dar uma direção correta para uma nação ou a levar para tempos de trevas.

Mais do que eleger o povo deve cobrar, acompanhar, exigir compromissos de campanha.

O surgimento dos Estados Unidos no mundo como nação não tem muito de diferente das demais nações. Considerando-se subjugados se rebelaram e conquistaram pela luta, com sangue derramado sua independência.

Talvez uma diferença seja a forma de estabelecer, ou melhor de respeitar as leis.

Uma nação é fruto de acertos e também de muitos erros do passado.

O Brasil trouxe para o presente muitos resquícios da escravatura, da discriminação aos imigrantes, de uma ditadura e de uma democracia com representantes corruptos.

Quando acabar a corrupção (se uma dia acabar), os conchavos, a venda de cargos, a impunidade jurídica e eleitoral, quando o povo acreditar que as leis são iguais para todos, quando a educação for fortalecida como base fundamental para o progresso poderemos ser uma grande nação.

Robertson
Enviado por Robertson em 17/05/2009
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