A História do Homem - Parte XXI (Caio Júlio César 102-44 a.C.)

Com a derrota de Cartago nas Guerras Púnicas (246-146 a.C.), Roma passou a dominar o Mediterrâneo, e os líderes romanos passaram a acreditar que Roma tinha um “manifesto divino” para subjugar e comandar o máximo possível do mundo conhecido.

Foi por meio de Caio Júlio César que Roma realmente cumpriu tal manifesto, estendendo as fronteira do Império Romano além de onde chegara qualquer outro governante.

César, filho de nobres, ingressou no exército romano e serviu na Ásia com dedicação e bravura, conquistando a Coroa Cívica, a mais valiosa das medalhas. Depois de retornar a Roma, ele entrou para a política, tornou-se tesoureiro de Estado aos 34 anos de idade, pretor principal aos 39 anos e foi eleito para o Consulado aos 43 anos (o mais alto posto da Roma Antiga).

Para aumentar o poder e a glória de Roma, assim como sua própria fama, César liderou uma expedição militar ao norte. Entre os anos de 58 e 55 a.C., ele conquistou a Gália (atual França), a Helvetia (Suíça) e a Bélgica. Também invadiu e dominou a maior parte da Bretanha e cruzou o Rio Reno para combater os germânicos.

César retornou a Roma como herói, mas se achou num conflito político com Pompeu (106-48 a.C), general romano que havia tomado Jerusalém. Pompeu também possuía o posto de Cônsul Principal e César havia pedido o Consulado para si próprio. Mas entregaram o cargo a Pompeu.

...César depôs Pomeu e eliminou a República, convertendo-se em governante absoluto, com sempre havia sido seu desejo. Depois de consolidar o poder de Roma sobre a Grécia e de liderar uma campanha de conquistas sobre a Síria e o Egito, ele voltou a Roma em 45 a.C. para ser declarado ditador perpétuo e governar como o maior de todos os conquistadores da história – maior ainda que Alexandre, o Grande.

César governou ditatorialmente por pouco tempo, em 15 de Março de 44 a.C., ele foi assassinado no Senado romano por uma conspiração liderada por seu filho adotivo, Marco Júnio Bruto (85-42 a.C.).

Júlio César alterou, e muito, o curso da história romana – e, aliás, da própria Europa.

Quando César iniciou sua ascensão ao poder, Roma era a maior força política no Mediterrâneo. Na época de sua morte, Roma também havia se tornado a primeira superpotência da Europa – e talvez do mundo.

*Texto retirado do Livro 100 Homens que mudaram a História do Mundo*

* Editorial Prestígio – Bill Yenne

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O Poder e a Glória sempre dominaram algumas mentes que acreditavam que tinham “iluminação” para isto. Grandes líderes acreditaram em seus sonhos e unindo sua paixão à sua razão realizaram feitos até então impossíveis aos demais.

Se considerarmos as vidas destruídas pelas guerras provocadas, pelas mortes e pelas culturas subjugadas nos parece que o ser humano foi colocado em segundo plano afim de somente atender um desejo militar e político de alguém que querendo ser imperador do mundo, encontrou guarida nos seus comandados.

Se o mundo teria sido diferente sem estas guerras?

Possivelmente sim. Estaríamos atrasados no progresso? Talvez sim, talvez não.

Os povos progridem muito em tempo de paz.

Apesar de que as guerras forçam a descoberta de muitas máquinas, remédios, logísticas e planejamos inovadores.

Esperamos que tão cedo não surja um novo Imperador no mundo.

Mas, infelizmente não estamos livres desta possibilidade.

Logicamente nossa guerra seria diferente hoje, talvez haja

uma subjugação dos povos sem um único derramamento de sangue.

Apenas nossas mentes serão destruídas e nossos sonhos eliminados.

Robertson
Enviado por Robertson em 23/03/2009
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