CAMINHOS DE UM POETA

Pelos caos e os escombros

pelas restas, pelas frestas

vai o poeta e seu ombro

movendo poesia reta.

Diz da ganância e fome

recita a falta de pão

mazelas dos homens grandes

e a incoerência do coração.

Das lagrimas dos inocentes

os sonhos dos aprisionados

grilhões de toda essa gente

pela expansão do condado.

As vezes, pétalas de flor

com orvalho da manhã

das tristezas e do amor

e os espinhos do divã.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 17/02/2017
Código do texto: T5915296
Classificação de conteúdo: seguro