PALMATÓRIA
No tempo da palmatória
Aprendi bem a lição,
E o pouco que eu sei agora
Foi ela entrando em ação.
No tempo da palmatória
Aprendi bem a lição,
E o pouco que eu sei agora
Foi ela entrando em ação.
Ps. Quem nasceu e viveu no sertão nordestino nos anos 70 e 80, com certeza não esqueceu da famigerada palmatória, um isntrumento usado pelos os professores para bater nas mão dos alunos quando os mesmos não sabiam prestar bem uma lição.
INTERAÇÕES POÉTICAS
De canhota, eu escrevia
Ó como eu apanhei!
A palmatória doía
Mas, destra, não me tornei.
Ó como eu apanhei!
A palmatória doía
Mas, destra, não me tornei.
Ainda bem que esse tempo
Eu não pude alcançar
Pois apanhar em minhas mão;
Sei, não ia aguentar.
Eu não pude alcançar
Pois apanhar em minhas mão;
Sei, não ia aguentar.
Esse tempo eu alcancei,
E por certo não esqueci...
Com ela eu nada aprendi,
Mas também nunca panhei...
E por certo não esqueci...
Com ela eu nada aprendi,
Mas também nunca panhei...
Nem imagino esta loucura
Que mais parece crueldade
No ensino deu-se outra envergadura
Embora,não acabastes a "maldade"
Que mais parece crueldade
No ensino deu-se outra envergadura
Embora,não acabastes a "maldade"
Como posso esquecer
O formigamento das mãos
Na ponta da palmatória
Aprendíamos a lição.
O formigamento das mãos
Na ponta da palmatória
Aprendíamos a lição.
numa tal barbaridade,
isso não é ensinar:
para mim é crueldade.