A MORTE E O MAL NA VIDA
Nenhum dilúvio, nenhuma guerra a nível mundial, nenhuma revolução sangrenta, nenhum holocausto, nem mesmo as convulsões sociais e as pandemias, se mostram suficientes para ensinar algumas pessoas a não destruir o planeta, a vida e o seu próximo. Pelo contrário, muitos continuam assassinando, degradando e arruinando tudo o que vê pela frente como se nada fosse cobrar os prejuízos causados pelas tamanhas infâmias e perversões que já nascem no coração e se propagam sem freio, impulsivamente. Mesmo o homem colonizando outros planetas com todo seu aparato tecnológico, os mesmos problemas da humanidade continuariam acontecendo numa escala sem precedentes, até porque a perversidade não está fora, numa outra esfera, para ser aniquilada pelas mãos humanas, mas brota no mais íntimo do ser humano como um espinho ou como a morte irrompendo na própria vida.