Anoitecer

 

 

 

Ela não se transforma, se reparte, em voos,

sem multi faces, todas se perdem em anseios,

as suas penas não furta-cor, o brilho está

distante para além do sol...

Voa por voar, sem rumo, sem bando, vive só,

sonha, tem amor sem poder amar...

 

Pousa os galhos, mas ao anoitecer, esconde

seus sonhos, sem querer deles, despertar.

No ponto mais alto, anoitece...

As asas às vezes vai perdendo as forças.

O que se escreve com a alma dá evasão

aos voos que sem ilusão, amanhã retornará.

 

 

 

 

Liduina do Nascimento

 

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Enviado por Liduina do Nascimento em 27/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
Código do texto: T8029084
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