Nunca te coloquei no lado esquerdo do meu peito, vizinho à caixa de cigarro e das garrafas abertas

Nunca te coloquei no lado esquerdo do meu peito, vizinho à caixa de cigarro e das garrafas abertas. Nunca te contei sobre a música que gosto de ouvir quando a tarde cai, imagine soprar uma coisa preciosa dessas para alguém que não desfilaria comigo pela superfície de um sonho. Nunca te pintei em uma tela com proporções semelhantes à “Moça com Brinco de Pérola”. Tenho uma memória da minha embriaguez sobrevoando o seu sorriso, deve ser apenas um engano, e eu não me importaria de estar mais perto de você, pelo menos mais perto que ontem…