Liberdade 33

Na manhã embatumada, na estética da estação outonal, como que vencida de dias, indica os primeiros prostares da natureza rumo ao refazimento.

Me vejo no atender ao chamado.

Ainda, sim! contudo, sobretudo, apesar de tamanho saturar do ímpeto, da história vivida com tudo e todos, e a contada dos tempos idos, e desta que não nos engana, por sermos testemunhas.

Vejo-me no confirmar, que emudece o ser, até que a chama acssa no coração passa ser soprada levemente pelo Espirito Maior, que me toma.

Nestes instantes, me sinto numa liberdade irrestrita. Um calor apequenado amoroso surge no centro do peito, e me rendo. Nada temo, nada cobro, deixo tudo, afasto-me do que fazia, e passo à escrita.

Tudo conforme sempre foi, vivemos o colateral da insanidade, de uma vida comunitária terrena que tornou absoleta, inútil para o atender da fome das Almas por vida.

Há pouco do quê se querer de material, que realmente valha a pena empenhar-se na busca.

Há pouco não seremos mais, se o vento, Espírito Santo não sacudisse a chama que nos sustenta em vida, acesa no coração.

Entonce!....tudo conforme antes...

Mesmo Jesus, e sua presença num tempo na história, deixando aos povos, depois de sua partida no Cristo ressurreto, o segredo para o alcance do sentido da vida, e a rememorização de seu sofrimento até a crucificação todos os anos desde então; Buda e como ficou seu povo depois de sua existência terrena,e os ritos de iniciação e tradição filosófica, psicológica e espiritual que deixaram os Iluminados;

Krishna com o povo antigo; Mandela, e sua abnegação ao serviço na renúncia muda; madre Tereza de Calcutá, no serviço da misericórdia junto aos pobres. E tantos outros.

Muitos que me leem, conhecem, como investigadores das verdades , no conteúdo e na forma, melhor que eu, que não passo de uma amadora dos assuntos do Espírito, da lista escorreita dos antepassados que serviram ao Amor Sabedoria na Terra.

Entonce...inútil não foi, porque o amor que movia todos, não buscava resultado para o ego.

O propósito que os nutria, vinha da plataforma interna do ser, a real, a que dá raiz à vontade para servir de forma livre e incondicional a Deus.

Nos grandes seres, a paixão não se foi, ela esteve presente junto ao amor incondicional que tomaram posse, que estava presente pelo sopro permanente do Espírito Maior, que sacudia a chama acesa em seus Corações, puros, e limpos de mão, tornando apaixonante a causa que os nutria.

E o resultado foi o que todos sabem, trabalho que deixou frutos e mais frutos...

Detalhe, para a seara ter um referencial rico de que a fraternidade, comunidade que tem origem no mundo espiritual, não está ligada aos resultados, ao livre arbítrio dos governos do mundo dos homens, mas sim, naquele resultado que se vê no amor praticado para a humanidade, seja em que expressão for.

Simplesmente amor.

Falaram desse amor em Deus, serviram a humanidade desse Amor Sabedoria.

E se foram.

E agora?

Os obreiros são poucos.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 26/03/2024
Código do texto: T8028208
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