Aridez

Em dias áridos e sem luar à noite,

O coração ressente da elevação,

Parece explodir de tanto querer,

Mas não chegam os versos desejados.

O que aparece, morre antes da hora.

Aridez seu nome é um desejo,

Onde se planta,

E nada se colhe.

Talvez a tempestade de areia

Traga consigo um oásis ventureiro.

Esperando a noite enluarada,

Aguardando um amor adormecido.

Somos herdeiros da incerteza,

De amor, se sofre sem pudor.

Aquela dor agravou a seca

E fez morrer o que havia de amor.

Levou tudo e até meus sonhos,

Levou a vida colorida

Deixou-se o cinza da tristeza.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 19/03/2024
Código do texto: T8023545
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