CADEIRA DE BALANÇO... [#M#] APOIO

 

Hoje esquecida, já não embala os pensamentos, naquele vaí e vem do balanço, cabelos  ao vento o ranger da cadeira pra frente e pra trás...

 

A quebrar o silêncio da casa vazia a espera da tia, que está pra chegar...

 

Range, range velha cadeira, lugar de aconchego da sala de estar, quantos dias e noites, quantas horas a espera dos filhos que fossem chegar, para o descanso da noite e outro dia acordar...

 

Agora esquecida no canto da sala ninguém nela senta pra se balançar, as horas que passam, respeitam os minutos até os segundos que seguem a passar...

 

A cadeira centenária testemunha de vidas, embalou os momentos em diversos pensamentos, um livro nas mãos, agulhas de tricô à tricotar, era o  convite de um repouso constante ao ranger da cadeira embaixo da escada sempre à esperar um filho chegar...

 

A casa amarela, talvez seja a mais bela das lembranças de outrora tão vivas na memória, pra sempre fica...

 

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Eu até procurei na feira 

Algo difícil de encontrar

Nunca mais vi uma cadeira 

Pra pode se balança.

 

POETA OLAVO

 

(Grata, pela sua carinhosa interação, Olavo!)

 

 

 

 

[#M#] APOIO

 

 

 

 

 

 

 

 

SanCardoso
Enviado por SanCardoso em 07/03/2024
Reeditado em 09/04/2024
Código do texto: T8014380
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