Maria Minha

Talvez por graça

É que, com tal beleza,

És Maria e me olhas

Desejando mais do que podes ver.

E eu, sem poder descrever o que vejo,

Deixo chorar um coração transbordado

Por teu sorriso,

Por teus gestos,

Por tua alegria...

Agora em meu colo

És Maria, ainda,

Com teu olhar sincero, inocente,

És só mais uma e como todas: única.

Como a são todas as mulheres quando fortes,

Quando lindas,

Quando nos olham.

Pela tua vontade de ter mais

És como todas,

Mas tu és minha...

E me sorris... e me olhas...

Pelos teus que são os próprios olhos da alma,

Prendendo-me em teu mundo

Onde o amor é o céu e eu sou livre para voar.

Talvez por graça

E em tua tal beleza,

És Maria e me olhas.

Desejando poder mais do que ver,

Desejando ser-te mais do que posso ser,

Teu pai.