Janela

Na calada da noite, quando o véu escuro do céu se estendia sobre a cidade adormecida, eles se encontravam secretamente.

Ela, uma alma livre envolta em mistério, dançava entre as sombras como se cada passo fosse uma melodia em sintonia com o pulsar do coração. Ele, um espírito destemido, enxergava nela a liberdade que ele próprio ansiava.

Suas jornadas começaram nas esquinas das ruas, onde trocaram olhares furtivos e sorrisos cúmplices. Atraídos pela curiosidade do desconhecido, mergulharam em um romance que se desdobrava como um capítulo escrito pelo destino. Seus encontros eram repletos de momentos roubados, uma dança fugaz sob a luz da lua, sussurros de promessas sussurradas ao vento noturno.

No silêncio da noite, desafiavam os limites impostos pelo mundo, aventurando-se em escapadas furtivas através das janelas entreabertas, como se desafiassem o próprio tempo a detê-los.

O brilho nos olhos dele ao vê-la deslizar pela janela era uma sinfonia de emoções, o coração acelerado anunciando a chegada de uma jornada única a cada encontro clandestino.

As aventuras e desventuras permeavam sua história, entrelaçando-se como fios de um novelo, às vezes complicados, mas sempre conduzindo-os um ao outro. Enfrentaram tempestades emocionais, onde a força do amor os sustentava, iluminando suas almas como faróis na escuridão.

Nessas escapadas noturnas, criavam um mundo só deles, onde o tempo parecia estagnar, entregando-lhes a sensação de uma eternidade fugaz. Saltavam pelas janelas da rotina, encontrando refúgio um nos braços do outro, nutrindo o amor que parecia crescer exponencialmente a cada encontro clandestino.

E assim, entre as puladas de janela à noite, eles construíram uma história de amor que desafiava as convenções, uma narrativa intensa e apaixonada que transcendia os limites impostos pela sociedade.

Seus corações, entrelaçados pela coragem de viver um amor proibido, tornaram-se cúmplices de uma história de amor que jamais seria esquecida.