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Um bem enterrado em mim, a fina trama da memória, o ruído da máquina. O órgão não é o olho, é o dedo que faz o clique da foto. Vejo o andor, a música, vejo as flores em volta, clico. Por um microsegundinho, você deixa de ser você, e se terrifica, se paralisa em imagem. Interrogo o meu choro pra saber de onde vem. Me adoece um pouco essa finitação, esse recorte. Adoece, pois é você, mas um você de uma foto por vez, uma janela que vai emoldurar só na minha cabeça