Pense bem...

Pense bem...

O que foi, a passagem do mestre na Terra, e seu propósito?

Jesus, o nazareno, nascido numa manjedoura, doravante, vítima da Apatrídia; dentre tantos, discriminado na própria nação, vivendo a dificuldade em ser reconhecido entre os seus, diante do que falava, e defendia.

Cresceu em meio ao enfrentamento, o conflito entre o velho e o novo.

O Mestre, anunciava como boas novas, as desencadeadoras da destruição da moral primitiva, que estava no fim, que aprisionava e fragmentava, selecionava e classificava.

Diz as línguas menos ouvidas, os livros menos lidos, aos cochichos, que Jesus, passou parte da infância, toda juventude, e parte da vida adulta, peregrinando por entre as regiões do velho mundo; Egito, Ásia, Índia, angariando saberes, que serviriam de esterco para o florescer do Espírito Perfeito que portava, cujo propósito revelou-se pouco antes da crucificação, no calvário inquisitor.

Tinha que ser assim, morrer entre os seus, após emergidas as qualificadoras das sombras que vagueavam no emocional humano de sua gente, as mesmas que pairam no inconsciente da humanidade até os dias de hoje.

Na crucificação de Jesus, o Cristo, foi revelado o alto da imundície subjacente a psique humana.

Tudo boiou, como fezes: traições, delações, desídias, omissões, ingratidões, vaidades humanas, preconceitos, discriminação, injúrias, difamação, calúnia.

Os de se destacar, são vistos nas narrativas dos discípulos, como: Judas, Paulo, Pedro, Tomé, dentre outros.

E Maria Madalena? Apontada como a única que testemunhou o Cristo Ressurreto.

Neste hoje, aos poucos, vem sendo revelado, como à aurora, as obras desta amada discípula. A intimidade com que foi tratada pelo Mestre Peregrino, sua agudeza em absorver com amor e profundidade, as verdades que eram trazidas pelo Redentor.

Naquele sistema Patriarcal, Maria Madalena foi renegada, contestada, sublimada. Não, pelo mestre.

Cristo, veio não somente para o homem, ou para a mulher, veio para a raça, gênero humano, como definidor de era.

É fácil entendê-lo, olhando pelo Espelho Cósmico.

É simples.

Deixou aqui, a consciência, com o pleroma Divino Universal permeando-a. Para que todo aquele que entregar incondicionalmente a ela, renascer.

E Buda? E Krishna? E Maomé? E Zaratrusta? E Moisés? E os profetas, avatares, e santos, que o precederam? O que fizeram? A não ser atendido ao propósito divino de preparo do Terreno, cultivo da Terra, e semeadura.

A Consciência Crística é a matriz que permite, de forma democrática, a todas as raças, tribos e nações, a possibilidade de, todo aquele que crer, e fizer a entrega, nascer de novo, como genuíno filho de Deus.

A Alquimia do Amor, vivido simbolicamente nos rituais do batismo, representa isto que falo.

Imaginá-lo como o homem pintado em um quadro, ou pela história do que pode ter sido a dele, não levará até sua consciência.

Mas, as parábola, o que saiu de sua boca, sim.

Ele foi consciência, não corpo físico, ele foi consciência. Dá pra entender?

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Então, rememoremos algumas das suas verdades:

EU sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai, senão por mim.

Amai ao próximo como a Ti mesmo, e a Deus sobre todas as coisas.

Bom é meu Pai que está nos céus.

Terás que renascer.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 25/09/2023
Código do texto: T7893693
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