ÂNCORA

O que vivi só a mim pertence,

Trago nos pés o meu caminhar,

Nas minhas mãos reside o destino do meu agir,

Nada me interrompe, quando com o pensamento no presente e o coração no passado, caminho em direção a um subjuntivo futuro,

Com o coração no passado? - Sempre!

Que o passado molda-nos,

Faz-nos ser tudo o que somos, sol e lua, permanentes e voláteis,

Faz-nos, ancorados nas memórias dos nossos suplantados naufrágios, continuar a sobreviver, alcançando sempre o arco iris depois da tempestade.

Pimentel Teixeira Paula
Enviado por Pimentel Teixeira Paula em 25/08/2023
Código do texto: T7870358
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