NEXO, OBRAS e RECANTEIROS

-Paródia à música “Canteiros” (Fagner)-

(Artista: Gafner)*

*Agradecimentos ao Tex Rocketann

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Quando penso em escrever

Fecho os olhos à maldade

Tenho visto muita coisa

Menos a sinceridade

Correm os meus textos longos

Em certos ritos que invento

Nem naquilo em que me testo

Haverá contentamento

Pode ser até amanhã

Hoje à tarde, o mesmo dia

Não há nada do que me dizem

Que não vai incluir letargia

Eu só queria ter rimado

Com gosto, sem estranheza

Para ler os recanteiros

Sem esconder minha tristeza

E ainda sei de um rosto sem tanta tristeza

Onde lemos coisas e cuidemos da vida

Mas há quem chegue com um corte

Ou coisa parecida

E nos afasta o gosto

Com asterisco e briga

Eu só queria ter rimado

Com gosto, sem estranheza

Para ler os recanteiros

Sem esconder minha tristeza

E ainda sei de um rosto sem tanta tristeza

Onde lemos coisas e cuidemos da vida

Mas há quem chegue com um corte

Ou coisa parecida

E nos afasta o gosto

Com asterisco e briga

É dose aqui no Recanto

Toc-toc em madeira

Tomar chá de cadeira

Cabe aqui a incerteza

São as águas de embaço

Fechando o Verão

Recomeça a briga

É nó no coração

É pau, é pedra

É o fim do carinho

É um resto do toco

De quem fumou cigarrinho

É um caco de vidro

É a vida sem sol

Vem o açoite, dói forte

Pendurado num anzol

São as águas de embaço

Fechando o Verão

Recomeça a briga

É nó no coração

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Paródia da versão estendida que pode ser conferida no seguinte link do Youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=KztwHR31TyE

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Da coleção texzezediozoniana: “No equinócio faremos negócio”