O poeta nunca está só

A tristeza é transformada em versos,

As palavras bem ditas saem como borboletas

E as maledicências somem aos ventos.

A raiva vira rima,

As dificuldades da vida ecoam no peito como sons poéticos intrínsecos,

E as mãos chegam a tremer na ânsia de escrever, quando a vida dá um tropeço para o poeta.

Parece que realmente nunca estamos só.

É o cigarro para o fumante,

A droga para o drogado,

A felicidade para o amargurado.

Escrever é terapia,

Presença espiritual,

Remédio e principalmente companhia, afinal me parece que gostamos de estar só para escrever em paz.