“De onde eu estava...”
De onde eu estava eu podia ouvir sorrisos, mas não podia fazer nada... as linhas mudavam a todo instante, e o frio tornou-se algo constante (...) De onde eu estava até podia lhe ver, engraçado como o tempo faz as pessoas esquecer a gente, ou é o reflexo do olhar que mente?
De onde eu estava, percebi, que não importava a hora e nem dia... era a alma sempre sofria, percebi também que há dias que o sono não vem... e que aqui ninguém usa o termo “porém”. Erros e acertos se misturam, termos de aceite sem assinatura, e não adianta dizer que jura.
De onde eu estava, sonhar era impossível... ou não permitido? Que diferença faz se ao meu ser agora restava apenas um sentimento “inibido” de existência parcial, normal.... Ao longo de minha breve vida sempre escolhi à escuridão ao invés da luz, na verdade esse modo ainda me seduz (...)
De onde eu estava, podia ver com clareza quem dividiu o “tudo” em dois e nem se importou com o depois, e eu estava do mesmo lado que você.... aprendi a acreditar no “tudo bem” mesmo depois que o seu “inferno” foi o meu também (...)