Memória em chamas (de quem?)

Um passado que quando foi presente fedia fuligem

Exalava enxofre, habitaria lixões

Almas podres em franca decomposição

E hoje ainda ocupam pedestais erguidos por iguais

Assim homenageados em seus defeitos

Por séculos exalam sua pestilência

Representado sempre pelos mesmos

Banhados pelo mesmo ouro e sangue

Hoje poucos olham e por saberem o conteúdo, tampam o nariz e ignoram.

Agora em dias frios possam ter um verdadeiro préstimo

Em fogueiras para aquecer aqueles que tentaram eliminar.

Apagaremos com cusparadas! Essa memória não é nossa!