MONOTONIA...
 
Na inércia da tarde cinzenta, um gosto de absinto
se mistura com o sabor de essências saborosas...
Aqui dentro do meu mundo, o espelho do presente,
reflete apenas alguém na multidão, um fragmento
dentro do contexto da humanidade...
Como um eremita meu coração solitário
retumba no compasso da monotonia...
O pensamento repousa na quietude enfadonha,
desacelerado, num marasmo que não sonha...
Na fenda da alma, um sorriso oculto...
Presságio de que o sol volte a luzir,
iluminando a tarde úmida e sem graça...



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