O vício de escrever.

Preciso me conter diante do vício de colocar, seja em uma folha de papel ou na tela do computador, as idéias que afloram.

Conto casos da infância, miro em amores que existiram e imaginários, faço homenagens aqueles que deixaram no caminho alguma marca de saudade e lembranças. Escrevo sobre a noite de intensos afagos, sobre a dor de alguma despedida, dos momentos alegres da existência.

A minha inspiração é o ser humano, tanto que tenho plena certeza que se parar para conversar alguns instantes, todos nós temos uma história para contar. Escrevo para satisfazer meu ego, escrevo para que alguém possa dizer:

- Sabe aquele seu texto? Fez com que mudasse a minha maneira de ver a vida.

Se entre tantos escritos, poemas, crônicas e prosas, um, apenas um leitor disser que uma reflexiva frase o inspirou a provocar uma mudança? Terá valido a pena, parar para passar adiante esse sentimento de exercitar a escrita.

Algumas vezes doloroso, exigente mas necessário para fazer seguir.

Escrevo não para agradar, mas por necessidade.

Escrevo mais para aprender do que para ensinar, escrevo para entender a existência, por isso entendo que a poesia faz viajar e as estórias contadas em tantos contos e crônicas tem uma missão de passar uma mensagem adiante, que desperte o desejo de seguir, no ato da criação que faz extravasar os sentimentos...