Enfim...

As palavras trazem consigo uma função específica: a de permitir que os seres se comuniquem. Ou melhor, que comuniquem ao mundo seu estado de espírito. Que cantem suas dores e alegrias, sua gratidão ou seu ressentimento. Que inebriem o outro com o que pode – e deve – ser compartilhado.

Um dos mais encantadores veículos que transportam as palavras é o livro. Companheiro ímpar nas horas mais diversas, serve não só de ouvido para uns, mas também de voz para outros.

Assim, como pássaro que não deve ser impedido de voar, como a água que não deve se deixar violentar e represar, como o canto que não deve se calar, como a lágrima que não pode deixar de rolar, como o mestre que não pode deixar de ensinar, o livro não pode se fechar. Seus ensinamentos, seus encantamentos, seus aconselhamentos, todo ele deve voar, visitando mentes e corações, espalhando saberes por olhos e ouvidos e corações.

Uma estante não se torna rica pelos livros que tem, mas pelos que por ela passaram. Um livro deve ser não só indicado, mas compartilhado. Como se doam conselhos, como se doam receitas culinárias, como se doam bênçãos, como se doam abraços e beijos, os saberes também devem ser doados. Aquilo que se guarda, que se esconde, não é digno de orgulho.

Os livros encontram sempre olhos ávidos por desafios, aventuras, conhecimentos, suspense... emoções diversas.

Leia. E, após, doe seus livros e compartilhe, com os outros a sua alegria, a sua sede, a sua ânsia por um mundo de sonhos!

Cláudio G. Silva

Pabinha
Enviado por Pabinha em 15/11/2020
Reeditado em 28/11/2020
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