Garganta do tempo

A tarde se espalha no tempo das cordilheiras de gelo,

Raios de sol derretem as ilusões na brancura misturando se ao azul celeste,

O tempo e as águas formam rios de amores e sonhos,

Trocam se as cores dos momentos idos, fitando o presente em outros sentidos,

Quantas partículas desceram as montanhas rochosas cinzas do carvão vindo do vulcão dos sentimentos,

Sonhos desfeitos,

Amores represados no lago da memoria e do coração.

A tarde se espalha nessa terra onde sementes insistem brotar,

A tarde se revela em poema

versos contidos límpidos das chuvas que se reservam a cair.

Fim de tarde, acordo com o paladar de adocicado , desço na garganta do tempo.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 27/10/2020
Reeditado em 27/10/2020
Código do texto: T7097653
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