Fim

Se bastasse a luta pelo pão

A desesperança ganhando chão

A vida nos pede a mão

Respira na solidão

Sonhos contidos, 

Postergados 

Por falta de quinhão

De opção,  da vida

Ser um não!

Chamada para o vôo

Do não mais

O apito final

Tempo que acaba

E nem abri o coração

Talvez balbucie uma oração

Uma lágrima furtiva

Regue esse chão

Aja tempo

Para o perdão!