Primeiro ato
Ainda era primavera;
Véspera de um feriado qualquer
De um nada doce novembro
Chovia muito, eu me lembro
Mas dentro, esperançosa chama.
Do muito que se descobriu,
Um enorme abismo se abriu
Visto apenas anos depois.
À mesa, dois; mas tantos outros
Dançavam sobre o possível casal,
Impossibilitando algo íntimo.
E as rodas daquele carro
Esmagaram uma linda borboleta
Saída de um estômago ferido.
Então tentaram ser bons amigos;
Tolo plano destinado à gaveta.