De que vale

Monumentos grandiosos,

belíssimas igrejas,

cultura vertendo desses portais,

Se a vida que dá a Vida

Busca nos vãos

Junto ao chão

A proteção,

Nos restos da opulência

Migalhas de pão!

O surrado cobertor

Único bem

De quem é a vergonha

Do templo da Cultura

E da Religiosidade

Onde a Fé é aparente,

Mas cabe no dedal!