A vida dura de ser avaliador
Ser professor é uma profissão deveras ingrata
não pelo valor da troca exercida diariamente.
mas, pelo antagonismo de posturas vividas
e pelas cenas que precisam ser encaradas.
Punir ou libertar? Eis a verídica e incisiva questão
porque na literatura do cotidiano da sala
a aula é dada com a necessidade da atenção
dos símbolos que são a todo momento revisitados
A ingratidão não vem de quem é remetente
mas, é daquela emissão que pode ser sentida
é da forma de querer ensinar mais as coisas
sem que o desejo, deveras seja a forma consetida
o quadro rabiscado de números e letras é duro
conjuga e concreta no interesse da cabeça alheia
a forma de pensar em dias mais significativos
como a escola que é um lar para quem não o tem.
Eis que a função se resume em medir conhecimento
em numerar a quantidade de acertos de um conteúdo
de enjaular a paciência e as virtudes humanas
para poder libertar na convivência conturbada da vida
Sim, a melancolia e a crise da educação dos dias
são nossas formas de entender que a tela prende mais
que a força é suprassumo que impacta o sonho
e os outros dias podem ser mais aproveitados
justamente porque ouvir é eficazmente possível
e conhecer a vida dificil é a aprovação dos desafios
a resolução dos problemas mais complicados
a dimensão mais libertadora de avaliar o ensino.