SINCRONICIDADE

Morro uma só vez, depois de sucessivas mortes,

Aportes ao que escrevo, ao que digo ou ao que grito,

Contrito nem me enervo, nem choro ou lamento,

Sem momento de espera, nem primavera ouso propiciar...

Contar o tempo prefiro, nem me refiro às partidas,

Porque as idas há tempo se foram,

sem formas se tornaram,

Se confinaram em recordações e nada mais.

Uma só vez morro, de cada vez,

recorro ao que vem por aí,

Se é verdade ou se é mentira nem sei,

Porque vida é feita de momentos,

Sendo excrementos o que restam depois...

clira
Enviado por clira em 27/10/2019
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