SUA MAO ACENA-ME

SUA MÃO ACENA-ME

Sua mão acena-me, num gesto de despedida, mas o nosso amor continua edificante; pois me ausento apenas para exercer a lida diária; e, após algum tempo, volto para amar-te, querida.

Não se esqueça que, levo de sua mão, o cheiro sedutor de sua pele macia; que me enche a alma de tanta emoção, por amar-te sempre com muita alegria.

No entanto, se acena-me também em sonhos amorosos, é porque sabe que me dedico a tarefas humanitárias; nas quais o amor mútuo se destaca em atos virtuosos, da alma que se desdobra, para exercer pautas espíritas solidárias.

Não sinto-te, então, quando acena-me, ausente de mim, porque a sensação é a de que somos íntimos desde outras vidas; e é por isso que, quando acena-me, levo de sua mão, seu cheiro de jasmim, que tanto perfuma minha alma, como une-me a ti, em laços que se preservam, quais duas almas afins renascidas.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 27/06/2019
Código do texto: T6682958
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