DESABAFO DE UM CASEBRE



Disfarçado , pareço-me forte.
Que forte, que nada !
Sou apenas refúgio, de vidas cansadas
Que arrastam os passos no pó das estradas
[Porém]
Consolam-me as frestas
Por onde o vento maroto
Conta-me as soledades.
E quando a noite
Cai num breu por inteiro,
Espio estrelas cadentes
Brincando no terreiro
Depois adormeço sob a colcha estrelada
E um galo solene rompendo a madrugada
Me desperta sereno pra mais uma jornada

https://www.facebook.com/jgomesteixeira