Extermínio em gotas.

E as correntes, as arrastas?

Não, nem te assanhes

na garganta, que te apanhem,

que te apanhem à fanta.

Aranhas em teus ouvidos.

Um gemido arranha-se

pelo esôfago mas não chega.

Não sai.

De volta, cai.

Cai sobre o ácido e se vai.

Não te empenhas,

ou prenhe de todo mal,

um ser que não vai

vingar um dia ao sal...

Um viver no lodo

até ser enroscado

e passado, levado

por um rodo misturado

à tóxica água de todos.

E as correntes, nem sentes.

Como o som, ouvido?

Não o substantivo.

O particípio regular,

porque em quatro anos,

nada há de sobrar.

Não há presente prenhe

para um futuro vingar.

Apenas um passado

que a memória...

Qual história?