O JARDINEIRO

Chapéu na cabeça,um agasalho leve, o jardineiro cumpria sua tarefa.
[ Era junho, e sob um céu de hortências ele podava as roseiras]
Um ligeiro descuido e os espinhos rasgaram-lhe a pele das mãos.
[ O sangue jorrava ]
Aos passantes a cena causava espanto, compaixão...
Sereno,o jardineiro, antevia no sangue que escorria,o rubro das rosas que lhe fariam a proxima primavera.
Joel Gomes  Teixeira