" A densidade que não vejo..."
Certa vez, em uma conversa “séria” com meu talvez, algumas de minhas esperanças foram embora de vez (...) Não espero encontrar mais rosas pelo caminho, eu fiz amizade com alguns dos mais pontiagudos “espinhos”, o mais doído deles é a solidão (...) Quando me sinto só até minha alma fica com dó.... e a densidade do sozinho é tão profana, que as vezes fico em dúvida, se a corda da felicidade usa alguma espécie de roldana, ou apenas me engana. Enganar alguém devia ser crime inafiançável.... enganar um coração é algo abominável, isso não deveria ser feito nem com o “homem” das neves, e quem se atreve a ser sincero ? Eu apenas espero, que um dia a densidade de sua companhia, tenha algum argumento que me entenda “por dentro”, e que nesse momento.... eu possa dizer que ainda te vejo (...)
(...) A ótica do acaso, usa lentes mais finas, é por isso que eu não esqueço o olhar daquela menina.