Poética
Não é só a noite que guarda mistérios. Minha poesia, a nível de exemplificação, é filha do dia. Ardente como os raios de sol das três da tarde. Suada, mas sua classe seduz. E o resto é o que resta. A minha poética é louca, é carniceira, é devota do desejo... é o sacrifício que mantem meu corpo aceso! Dá luz que me guia pelo mundo mesmo sendo minha escuridão. Ela não ama, só me dá o desdém com o qual me armo. Também é filha do deboche! E mãe de muitos outros e mãe de mim. Ela que me dá vida! Ela que me dá energia! Por ela eu nasço a cada dia. Mãe de minha graça e cura de minha desgraça! Minha poética? É materna.
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Autor: Felix
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