“Megalópole de Brinquedo...”
Em suas esquinas não existem mais segredos, no seu jeito de olhar não encontro mais medo, livre de respostas, então o tempo da cidade “resolveu” ir embora.... mas a lembrança decidiu ficar, as histórias jamais contadas... horas que não representam “nada” a poeira e o acaso da emboscada, o erro de pensar ser livre e se perder em suas próprias diretrizes de concreto, o correto misturado ao “incerto” (...) Naquela rua de nome estranho e que agora não lembro o nome o relógio parece estar sempre parado e a desconfiança sentada bem “ao lado”, o copo para sempre vai estar vazio e o ar do peito.... com seu efeito tardio, em alguns momentos ele também falta, apesar de grande, a cidade hoje à noite está bem silenciosa.... não sinto mais o cheiro das rosas quando passo pelo “jardim”, porque será que a nossa percepção alguns dias ficam assim ? O mundo de brinquedo tem muros de verdade... mas porque em minha cidade?
(...) O concreto sempre foi uma mistura homogênea, o lápis escultor de palavras e o meu coração “guardião” de poemas.