“ O peso de uma lágrima...”

Existem controvérsias sobre o assunto, alguns preferem chorar no escuro sem ninguém perceber e outros já preferem chorar junto, e não ligam em se render (...) É dividida em duas emoções, alegria ou tristeza, porém dificilmente alguém acha bem-vinda a “segunda” em sua mesa. Ninguém sabe sua idade e muito menos de onde veio, mas todos nós conhecemos seu endereço... e alguns de seus anseios, mora na cidade, dentro do silêncio, mora dentro do seu e do meu “olhar”, se esconde dentro de qualquer aborrecimento e adora ficar rondando o coração de quem já ousou amar, por entretenimento (...) Pode transformar em dois minutos o seu veraneio no pior inverno, está entre o céu e o inferno. Não escolhe quem encarar e quando “olha” é fixamente que gosta de intimidar, não escolhe classe e nem liga para o que você tem no bolso, ignora a liberdade de optar... e te tranca no mais gelado calabouço (...) Subtrai de você a opção entre chorar ou não, deve ter feito algum acordo com o coração e possivelmente, deve ter prometido algo irrecusável a razão. De forma letal e sem piedade, insere “vestígios” de mentira em sua mais sincera verdade, e você, depois de enxugar o rosto e ter o seu “eu” totalmente exposto, vai ficar apenas com a saudade... do que teve ou possuiu, e também do que jamais viu, e em determinado momento, não vai mais importar se estamos em Janeiro, Março ou Abril.

(...) Lágrimas, vem sem perguntar... e as vezes optam por ficar.