Sagrados Ventos

O dia acabou de nascer e as rosas do jardim já estavam perfumando o espaço, o tempo corre, mas não o tempo criado pelo homem, " O tempo das flores, do Sol, da lua, o tempo da Vida", ele corre por que é preciso, corre com magia e soberana sincronicidade, levando ao mundo a sua sabedoria. A leste da África estavas Augusto, estático em meio ao deserto a reparar o Céu limpo e azul, correndo contra os ventos viu uma folha seca no Ar, naquele exato momento se sentiu inerte a qualquer reação do tempo, nada sentia ou pulsava, era como que se tudo estivesse congelado e sua memória para nada servisse naquele momento. - Os ventos então soprou: Olhes para mim grande "Augusto", porém de nada serviu o chamado; -Novamente disse os ventos: Tu não me vês por que não sente o verdadeiro tempo, não sabes o poder que carregas em si próprio, és tão inerte agora que de nada podes fazer para ouvir a própria voz, sei que estas ai como um cisco de areia perdido no deserto, mas precisas andar para chegas onde desejas, sigas a mim e te levarei até as pirâmides sagradas da antiguidade, lá tu veras como contemplar as dádivas do tempo...No entanto os Ventos não sabiam mais o que dizer para desmobilizar Augusto, até quando soprou forte ao Sol e disse: -Augusto poderes solares a tu são depositados, do estalar dos olhos até o brotar de uma nova rosa o tempo corre, ele não morre, " Tempo é vida, mas também morte" sei que estas a me ouvir, e sentir os raios solares vindos do Sol, meu sopro carregando a brisa quente vindas do mar que um dia foi esse imenso deserto, tudo presente aqui já foi um imenso oceano coberto pelas ondas vindas do norte, mas tu tens o poder de renascer e ser um outro novamente, agora acorde e sigas o teu caminho e nunca te esqueças "Os ventos que te levam, são os mesmos que te trazem, ouça a voz do coração". -Augusto: Namastê.

Viviany Souza
Enviado por Viviany Souza em 29/03/2018
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