Estive no limbo procurando um homem feliz. Mas no limbo ele não estava. Elevei-me até às  nuvens brancas, esvoaçantes, navegando sem parar. Foi lá que  vi o vento, com medo, escondendo-se da chuva. E na curva da vida, a chuva retrocedeu temendo a tempestade. Naquela idade, eu ainda era menino.Desci então ao abismo. Não foi  o inferno meu destino. Estive aonde a vaidade humana parece não existir. Ali vi arvoredos e homens  pulando nos galhos, sem terno ou  gravata.  Bravata:  na plantação, um espantalho   de braços abertos, não sabe o que diz. Retroagi no tempo. E foi na caverna que encontrei um homem feliz.