Maria Vagante

Sai da minha vida!

Poderia eu até dar-lhe outra chance se tu não tivestes levado até minha cabeça.

Eu perambulo. Sem alma, sem coração, apenas um corpo vagante. Um corpo sem mente, um corpo seu, de todos os pensamentos de sua propriedade.

Talvez, tivestes eu dado liberdade demais mas, o que seria de um ser sem o amor? Seria eu, um corpo vagante.

Eu dei-me. Você só usou-me, arrancou-me até a última gota de sentimento. Agora sou fria, talvez tento ser.

O que seria de um ser sem uma desilusão amorosa? Seria eu. Só que sem a história do abandono repentino de quem amo, um ser nascido amargo, e não ficado.

Por fim, sou uma Maria Vagante, em busca d'um sonho perdido.

Pablo Henrique de Saldanha
Enviado por Pablo Henrique de Saldanha em 10/10/2017
Código do texto: T6138790
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