CORTE FINAL
Quando caminho alucinado
Por caminhos espinhosos
Em que meu corpo descontrolado
Sob o efeito do mal alucinado
Entre trevas da escuridão
Num compasso transloucado
Sem rumo e sem direção
Alucinado pela alucinação
Das drogas vertentes
A cada dia aparentes
Sob a penumbra da luz
Cega e ausente
Das retinas críticas
Dos moços novos e velhos
Que olham cegamente
E nada fazem
Sintetizam nossa mente
Que viaja alucinadamente
Pelo poder nefasto
Destas donzelas loucas e belas
Que nos fazem vagar
Tão qual zumbis
Seja dia ou noite
Sob o efeito da toxicidade
e da mediocridade
Sem razão aparente
Que tentam a grosso modo
Nos levar para o abismo
Num corte final
Sabendo que somos
Meros doentes