CORTE FINAL

Quando caminho alucinado

Por caminhos espinhosos

Em que meu corpo descontrolado

Sob o efeito do mal alucinado

Entre trevas da escuridão

Num compasso transloucado

Sem rumo e sem direção

Alucinado pela alucinação

Das drogas vertentes

A cada dia aparentes

Sob a penumbra da luz

Cega e ausente

Das retinas críticas

Dos moços novos e velhos

Que olham cegamente

E nada fazem

Sintetizam nossa mente

Que viaja alucinadamente

Pelo poder nefasto

Destas donzelas loucas e belas

Que nos fazem vagar

Tão qual zumbis

Seja dia ou noite

Sob o efeito da toxicidade

e da mediocridade

Sem razão aparente

Que tentam a grosso modo

Nos levar para o abismo

Num corte final

Sabendo que somos

Meros doentes

Bruno Down
Enviado por Bruno Down em 02/10/2017
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